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As críticas ao trabalho de Marcelo Bielsa à frente da seleção da Argentina diminuíram após a goleada por 6 a 1 sobre o Equador, na última quarta-feira. Mas o técnico sabe que o bom momento depende de o time continuar obtendo resultados convincentes, e é isso que ele buscará neste sábado, diante do México, em Chiclayo (norte do Peru). O jogo, marcado para as 19h45 locais (21h45 de Brasília), fecha a segunda rodada do Grupo B da Copa América.
"Os questionamentos são fruto da atuação em cada partida. O que foi feito hoje é esquecido depois do próximo jogo se não o repetirmos", disse o treinador em entrevista coletiva, em que manteve a postura fria e moderada que apresenta durante os jogos, abandonada apenas na hora de alguns dos gols contra os equatorianos.
Uma vitória simples neste jogo classifica a Argentina para as quartas-de-final da Copa América. Mas os jogadores também preferiram evitar o otimismo exacerbado. Eles acreditam que o placar elástico em cima dos equatorianos não representa fielmente a diferença entre as duas seleções, e preferiram ressaltar o ótimo aproveitamento nas chances de gol durante o segundo tempo.
A Argentina que vai a campo contra o México é a mesma que iniciou o jogo contra o Equador. Bielsa gostou da atuação de Tévez e Rosales, que entraram na metade do segundo tempo, mas prefere mantê-los, por ora, como opção no banco de reservas.
A goleada de quarta-feira não assustou os mexicanos, que se disseram confiantes num bom resultado contra a Argentina. Mas o técnico Ricardo Lavolpe e os jogadores admitem que é preciso melhorar em relação ao empate por 2 a 2 contra o Uruguai. O volante Pavel Pardo, autor de um dos gols do México no jogo, disse que os argentinos "não são monstros".
Lavolpe, no entanto, campeão mundial em 1978 como goleiro reserva da Argentina, preferiu jogar o favoritismo para a equipe de seu país natal, alegando que eles têm mais jogadores atuando no exterior. Em campo, ele deve fazer apenas uma alteração em relação ao time que saiu jogando contra o Uruguai: o lateral-esquerdo Carmona dá lugar a Altamirano.
Argentina: Roberto Abbondanzieri - Javier Zanetti, Roberto Ayala, Gabriel Heinze, Juan Pablo Sorín - Javier Mascherano, Luis González, Andrés D'Alessandro - César Delgado, Javier Saviola e Cristian ¿Kily¿ González. Técnico: Marcelo Bielsa.
México: Oswaldo Sánchez - Ricardo Osorio, Rafael Márquez, Duílio Davino, Héctor Altamirano - Octávio Valdez, David Oteo, Pavel Pardo, Jaime Lozano - Francisco Palencia e Jared Borghetti. Técnico: Ricardo Lavolpe.
Local: Estádio Elias Aguirre, em Chiclayo (PER)
Juiz: Márcio Rezende de Freitas (Brasil)
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