Copa América
Sexta, 25 de junho de 2004, 19h23 
Flavio Maestri:Esta será minha última oportunidade
 
Miguo Gutierrez Cahuas
 
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Uma lesão o deixou fora dos primeiros jogos das eliminatórias, mas a Copa América será um torneio onde todos tentarão demonstrar o seu valor. O atacante Flavio Maestri espera o apoio incondicional da torcida nacional e que tudo seja motivo de festa.

¿Volto para a seleção após 13 meses¿ lembra da última vez em que vestiu a camisa ¿blanquirroja¿ ¿ foi contra o Chile quando ganhamos de 3 a 0 em um amistoso em Lima, lamentavelmente o ano passado tive uma ruptura de ligamentos que adiaram minha convoação, mas a pesar de tudo, fisicamente estou bem, só me falta ficar cem por cento futebolisticamente falando, mas com os treinamentos me colocarei em forma. Venho tendo uma boa continuidade de jogos no Vitória da Bahia no Brasil) e agora na Seleção, espero ficar a ponto de bala¿.

Já cumpriu 31 anos e sua trajetória com a Seleção Peruana é bem vasta. Sua primeira convocação foi registrada em 1988, pelo torneio Sul-americano Sub-16 no Equador. Três anos depois, em 1991, Flavio foi convocado para o Sul-americano Sub-20 na Venezuela. Ali voltou a demonstrar a grande projeção que tinha, convertendo dois gols.

Aos 18 anos foi convocado pela primeira vez para a seleção principal. O que passou Maestri na Copa América de '91 foi quase insólito. Jogou somente o segundo jogo contra o Chile, os donos da casa, debaixo de uma chuva torrencial na cidade de Concepción. Estava no segundo tempo, e Perú perdia por 2-0 apesar de jogarem de igual para igual com os chilenos. Foi nesta circunstância que o técnico Company decidiu dar lhe a oportunidade ao atacante de 17 anos. Em poucos minutos, Flavio surpreendeu a todos e anotou o gol que descontou mediante a um grande disparo de fora da área. Não satisfeito, instantes depois, o atacante sofreu um forte choque contra um zagueiro rival, levando a pior. O resultado: fratura de perônio e vários meses fora dos campos.

Defendeu a seleção 53 vezes e anotou 10 oportunidades ¿agora chego com mais experiência e sei que não vou a decepcionar a Paulo Autuori nem às pessoas que confiam em mim. É uma revanche porque aqui não vamos experimentar e nem buscar jovens jogadores, temos que ganhar a copa¿.

Já atuou em seis Copas Américas e em três eliminatórias. Seu melhor triunfo foi ganhar a Copa Kirin no Japão mas, ¿Sei que até agora não ganhei nada importante, quero ganhar algo na minha carreira porque é a minha última oportunidade e o que é melhor, a Copa América será no meu país¿ sentenciou o tanque como o chamam.
 

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