Copa América
Quarta, 23 de junho de 2004, 11h31 
Copa renderá 35 milhões aos cofres peruanos
 
Miguel Gutierrez Cahuas
 
Últimas de Copa América
» Zagallo: "Nunca perdemos as esperanças"
» Marcelo Bielsa: Sempre fomos superiores ao Brasil
» Adriano - A estrela da Copa
» Bielsa: "Buscamos a vitória e merecíamos o título"
» Todas as notícias de Copa América
Busca
Faça sua pesquisa na Internet:

O presidente do Perú, Alejandro Toledo, afirmou hoje que a Copa América de futebol, programada entre os dias 6 e 25 de julho, gerará uma receita de 35 milhões de dólares ao país.

O presidente anunciou que o torneio continental, que contará com a participação de seleções de 12 países, atrairá ao país sul-americano cerca de 25 mil turistas e criará 120 mil postos de trabalho de maneira direta e indireta.

Para Toledo, que enfrenta uma crise de popularidade, a Copa América trará uma série de benefícios para a promoção do turismo, para as pequenas empresas dedicadas a criar produtos associados ao torneio, aos taxistas, entre outros setores. Ele informou também que mais de dois mil jornalistas de diversas partes do mundo virão para o Perú cobrir a 41ª edição da Copa América. O torneio que existe desde 1916, o mais antigo do mundo, será visto por mais de 130 países. "Vamos ter o privilégio de ser organizadores da Copa América. Temos que apresentar nosso melhor trabalho", expressou Toledo.

Do outro lado das festividades, a principal central sindical do país convocou uma greve geral para 14 de julho, em plena disputa da Copa América. O presidente do Conselho de Ministros, Carlos Ferrero, disse que a greve tem uma clara conotação política. Para o presidente da república, "a Copa América não pode parar. O Perú está crescendo, está evoluindo e não pode parar nenhum só dia porque se para deixarmos de produzir, nossa gente deixará de trabalhar", disse Toledo durante uma visita ao sudeste de Lima.
 

Divulgação