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O presidente do Perú, Alejandro Toledo, afirmou hoje que a Copa América de futebol, programada entre os dias 6 e 25 de julho, gerará uma receita de 35 milhões de dólares ao país.
O presidente anunciou que o torneio continental, que contará com a participação de seleções de 12 países, atrairá ao país sul-americano cerca de 25 mil turistas e criará 120 mil postos de trabalho de maneira direta e indireta.
Para Toledo, que enfrenta uma crise de popularidade, a Copa América trará uma série de benefícios para a promoção do turismo, para as pequenas empresas dedicadas a criar produtos associados ao torneio, aos taxistas, entre outros setores.
Ele informou também que mais de dois mil jornalistas de diversas partes do mundo virão para o Perú cobrir a 41ª edição da Copa América. O torneio que existe desde 1916, o mais antigo do mundo, será visto por mais de 130 países.
"Vamos ter o privilégio de ser organizadores da Copa América. Temos que apresentar nosso melhor trabalho", expressou Toledo.
Do outro lado das festividades, a principal central sindical do país convocou uma greve geral para 14 de julho, em plena disputa da Copa América. O presidente do Conselho de Ministros, Carlos Ferrero, disse que a greve tem uma clara conotação política.
Para o presidente da república, "a Copa América não pode parar. O Perú está crescendo, está evoluindo e não pode parar nenhum só dia porque se para deixarmos de produzir, nossa gente deixará de trabalhar", disse Toledo durante uma visita ao sudeste de Lima.
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